17 de abril de 2012

BAIXA ESTATURA – DEFICIÊNCIA DE CRESCIMENTO EM QUALQUER FASE DE CRESCIMENTO, CRIANÇAS, INFANTO - JUVENIL OU ADOLESCENTE– ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA. DR. JOÃO SANTOS CAIO JR ET DRA HENRIQUETA V. CAIO:

As causas que são mais frequentes de baixa estatura de crianças, infanto - juvenil ou adolescentes se distribuem em distúrbios da herança genética e distúrbios intra-uterino ou pós-nascimento. A Herança Genética é a causa de quase 80% das baixas estaturas e as demais, quase nunca vem sozinhas, mas sempre associadas. Nos casos mais complicados, todas elas se apresentam juntas: em primeiro lugar com mais ênfase se observa os fatores genéticos ou mutações que dominam a grande maioria dos fatores responsáveis pela baixa estatura. Em segundo lugar, os comprometimentos intra-uterinos como no caso da tireoidite de Hashimoto ou linfocitose crônica de moléstias das células tireoidianas entre outras, pois esses fatores podem comprometer mesmo que levemente a placenta, e induzir aborto espontâneo fetal, que pode afetar inclusive a gestante. O meio ambiente também é um fator muito comum na evolução do feto, que pode gerar um neonatal abaixo da estatura esperada em se considerando a carga genética parental ou de ancestrais. Após o nascimento, outros efeitos podem ser nocivos ao neonatal e com a evolução, fatores como problemas biopsicossociais, nutrição e estilo de vida, pode gerar baixa estatura que pode vir acompanhada de outros fatores negativos como o sobrepeso evoluindo proporcionalmente à obesidade que abrangerá um universo de efeitos secundários que muito provavelmente alcançará a fase adulta.
Os fatores que mais influenciam são aqueles de origem genética que irão alterá-lo para melhor ou pior, usando os Sistemas Neuroendócrinos, a Alimentação e o Metabolismo. Com isso, uma criança que tem o potencial de atingir a 1,80 metros de altura, não passará de 1,68m. Por outro lado, um com potencial de apenas 1,62m poderá alcançar 1,85m. Não são fatores isolados que provocam alterações estaturais em pacientes com baixa estatura, entretanto dependendo do fator e sua relevância, pode ocorrer intensidades variáveis dependendo do comprometimento. Um exemplo muito fácil de pesquisar é a ociosidade física de crianças e juvenil em suas atividades diárias, onde passam horas em frete a uma televisão ou ao vídeo game, mas não são compelidas às caminhadas ou exercícios físicos. Tenha sempre em mente que não existem possibilidades de se recuperar estaturas perdidas, ela só ocorrerá quando for submetida a tratamentos médicos especializados por Endocrinologista,  Neuroendocrinologista, como a reposição dos déficits de hGH – hormônio de crescimento e quanto mais precoce, mais efeito positivo, oposto à baixa estatura, ocorrerá.

AUTORES PROSPECTIVOS

Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611


Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930


 Como Saber Mais:
1. O tratamento de Baixa Estatura deve ser precoce ou não faz diferença...

2.A obesidade tem implicações na baixa estatura ou vice versa...

3. Baixa estatura pode estar ligado ao meio ambiente...

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO 
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

Referências Bibliográficas:
De BMC Public HealthNora Wille; Michael Erhart; Christiane Petersen; Ulrike Ravens-Sieberer Bonnie A., PhD, RD  Sarah, E. Barlow, MD, MPH, Ervin Chris, MD, FACEP, David S. Ludwig, MD, PhD  Brian, E. Saelens, PhD  , Karen E. Schetzina , MD, MPH , M. Elsie Taveras, MD MPH. Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de Alabama em Birmingham, Birmingham, Alabama; Departamento de Pediatria da Universidade de Saint Louis, St Louis, Missouri; Coligação Diabetes Geórgia, Atlanta, Georgia; Programa de Obesidade da Divisão de Endocrinologia, do Hospital Infantil de Boston, Harvard Medical School, Boston, Massachusetts; Departamentos de Pediatria e Psiquiatria e Ciências Comportamentais da Universidade de Washington-Child Health Institute, em Seattle, Washington; Departamento de Pediatria, James H. Quillen Faculdade de Medicina da Universidade do Estado do Tennessee Oriente, Johnson City, Tennessee; Programa de Prevenção de Obesidade, Departamento de Assistência Ambulatorial e Prevenção, Saúde Harvard Pilgrim e Harvard Medical School, Boston, Massachusetts; Divisão de Pediatria Geral, do Hospital Infantil de Boston, Boston, Massachusetts.

Contato:Fones:  55 (11) 5572-4848 - (11) 2371-3337 ou (11) 98197-4706 
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